Não estava para ver este anime quando saiu, mas convenceram-me dizendo que só tinha três minutos por episódio. O que é verdade: três minutos num episódio e um minuto de animação de encerramento.
Isto é quase um anime promocional da personagem de uma cantora, Horie Yui, que canta com a sua voz em autotune. Neste anime acompanhamos as aventuras de um android monocromático, Miss Monochrome, na sua luta para se tornar um aidoru.
Miss Monochrome The Animation (título completo) é um anime muito simples, cujo ponto forte é o humor das situações da vida deste android que, não compreendendo a vida humana, faz coisas um pouco desviadas da norma e que acabam por ser muito engraçadas. Acompanhada do seu Manager e de Ruu-chan (um circulozinho robótico) ela vive muitas aventuras plenas de graça.
O anime é muito musical e a voz em autotune da personagem dá mais humor a todas as coisas. Em termos de animação, não acontecem muitas coisas, se bem que a coreografia da animação de encerramento é muito interessante e – diria eu, que não sei dançar – feita para ser reproduzida. A dança faz-nos lembrar os movimentos do Para Para (uma dança com movimentos predefinidos para cada música, e que todos os que a dançam fazem os mesmos movimentos em simultâneo). O tema de encerramento tem o título de “Pokerface” e é interpretada pela própria Yui Horie.
A série tem 13 episódios e foi produzida pelos estúdios Liden Films e Sanzigen que tratou da parte 3d/CG sob a direcção de Yoshiaki Iwasaki (Sky Girls e Mao-chan). Foi transmitida na TV Tokyo entre Outubro e Dezembro de 2013. Em simultâneo, a série também foi lançada pelo Niconico Channel, Canal Bandai e AT-X no Japão e pelo Crunchyroll para os telespectadores fora do Japão e Ilha Formosa.
Ao contrario de muitos animes que primeiro têm a sua versão manga e só depois chega a versão animada, o caso de Miss Monochrome é o oposto, pois a série só começou a ser serializada no mês passado (Fevereiro 2014) na revista da Kodansha Good! Afternoon.
Em conclusão, Miss Monochrome é um anime que pode ser visto a qualquer altura e num instante, até mesmo entre dois episódios de uma série mais “séria”.
Escrito por: Carol Louve