Há algumas semanas partilhámos a nossa review de Tales of Zestiria, o jogo para a Playstation3, Playstation 4 e PC da Bandai Namco, lançado na Europa a 16 de Outubro, e hoje trazemos a análise de Alisha’s Story: The Strength of a Knight que vem gratuitamente com o jogo. Quero ainda relembrar que a análise do sistema de combate, gráficos e banda sonora não estarão presentes nesta review, uma vez que, são precisamente os mesmos do jogo principal.
Seis meses depois da guerra contra Heldalf, Alisha tenta agora reconstruir o reino. Durante a sua jornada encontra Rose e juntas tentam descobrir a fonte de Hellions que atacam parte das cidades e o local onde Sorey agora se encontra.
Infelizmente ao contrário de Tales of Zestiria, Alisha’s Stories tem mais pontos negativos do que positivos, nomeadamente a sua longa duração, o foco em personagens menos interessantes, e principalmente a sua falta de relevância para o universo de Tales of Zestiria.
O jogo contem uma duração de aproximadamente quatro ou cinco horas nas quais mais de metade do tempo é passado nos habituais dungeons ou então em momentos de diálogo entre Rose e Alisha, um diálogo bipolar e repetitivo onde uma insulta a outra, ora distanciando-se como amigas, ora reforçando laços.
Apesar de se chamar Strength of a Knight (Força de uma Guerreira) vemos apenas Alisha a ser salva uma e outra vez, demasiado obcecada com o que acontecera a Sorey e não com os que terá de proteger daquele momento em diante. Aliás em nenhum momento a vemos levar o seu papel de princesa a sério.
Alisha demonstra ter uma personalidade fraca e que em nada seria desejada para alguém com um cargo tão importante como aquele que terá num futuro bastante breve. A sua personagem nem é assim tão interessante que seja necessário focarmos-nos nela.
Depois de descobrir que Rose é o novo Sheperd, pergunto-me ainda porque não se focou o jogo nela, podendo começar no ponto em que se encontra com Alisha, e seguindo na sua viagem para tentar explicar-lhe da melhor maneira o que acontecera a um dos seus amigos.
Os pontos positivos são bastante escassos, consistindo no facto de descobrirmos que Rose é a nova Sheperd e que Sorey está num estado de “sono profundo” possibilitando a que os Seraphins possam usar o seu poder durante os próximos séculos.
Desde os primeiros momentos da DLC que percebemos que o seu objetivo é o de mostrar ao jogador o que acontecera realmente a Sorey. No entanto, esta informação poderia ter sido perfeitamente oferecida no final do jogo principal, talvez com uma breve cutscene entre os créditos. Em vez disso, existe a DLC que para além de completamente redundante, obriga o jogador a jogar mais 3 ou 4 horas para no final não chegar a realmente lugar nenhum.
Escrito por: Ângela Costa