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Guilty Gear X2

Finalmente tive acesso à sequela do jogo que mais me agradou na antiga, mas muito boa consola da Sega, a Dreamcast.

Depois de ter visto e revisto, jogado em todos os modos que o jogo oferece, experimentado todas as personagens, posso adiantar que Guilty Gear X2 é um beat´em´up espectacular (para a ps2), que supera o seu antecessor, e que tão cedo não o vou largar.

Guilty Gear X2 é um jogo de luta em formato 2d ao bom estilo de Street Fighter, desenvolvido Arc System Works no ano de 2003. Apesar de muitos dos jogos idênticos desta altura estarem a utilizar os ambiente 3d, GGX2 decide apostar nas duas dimensões e utilizar os efeitos 3d em “pequenos” apontamentos como por exemplo em cenários, atrito, e alguns ataques especiais.

Esta utilização do 2d pode ser um ponto negativo para muita gente, mas na minha opinião defendo exactamente o contrário. Se a tecnologia utilizada fosse o 3d o jogo provavelmente perderia toda a sua velocidade, e muito mais importante a sua originalidade.

Ainda aproveitando o termo originalidade, é de realçar um dos pontos mais importantes deste jogo: o aspecto original das personagens e toda a história relacionada com eles.

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Temos lutadores para todos os gostos e equipados com um vasto “arsenal bélico”, capaz de meter inveja a qualquer exército, (tacos de snooker, yo-yo´s, âncoras, braços mecânicos, espadas de plasma, fogo, etc). Ao todo são 20 personagens que já existiam no anterior titulo Guilty Gear, mais seis novas/secretas.

Tudo isto passa-se num ambiente sério em que as personagens “convivem” entre si numa história também ela muito séria, e que não irei avançar mais para não vos tirar o apetite.

Dentro da “mecânica” dos combates temos os usuais “specials”, “overdrives”, e “instant-kill moves” que teem um dos pequenos problemas deste jogo que irei referir mais á frente.
Todos estes ataques especiais são “alimentados” por uma barra “da praxe” que existe em quase todos os beat´em´up´s, e que neste jogo foi apelidade de “tension”.

Dentro dos modos de jogo, existem os normais survival, vs 2p ou cpu, arcade, e story. Dentro dos modos inovadores, o mission que consiste em 100 missões que são realmente 100 combates distintos com caracteristicas distintas (ex: Impossibilidade de saltar, começar com 1 de energia); e o M.O.M. que é uma variação do survival mas que quando atingimos o adversário ganhamos medalhas que podem servir para a recuperação de energia, mas não recuperamos porções de energia quando passamos a ronda.

Todos estes modos, tem obejctivos a serem cumpridos ou metas a atingir e quando são ultrapassados, são-nos oferecidos novas personagens, novos modos, etc… Vejo-me obrigado a admitir que Guilty Gear X2 tem extras suficientes para constituir uma sequela.

No meio destas “rosas” todas só encontro um espinho. O facto que os “instant kill moves” serem todos iguais para todas as personagens à execpção de uma.

Não estou a falar do ataque em si (todas as personagens tem um ataque deste tipo, muito distinto de todas as outras personagens), mas sim da combinação para o fazer. Esta situação “vulgariza” muito a aprendizagem do jogo nesse aspecto visto ser o tipo de ataque mais poderoso do jogo.

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Toda a banda sonora (rock/metal), vozes, sons, inclusive o minimo bloquear de um ataque, tem uma qualidade sonora inacreditável, que não deixa ninguem indiferente.
Depois de ter ouvido falar numa versão para o pc que tinha a banda sonora inteira em formato .ogg (formato de som identico ao .mp3), procurei intensamente pela versão, e agora que a encontrei, e a adquiri não consigo parar de ouvir os acordes de guitarra sublimes que estão incluidos nesta banda sonora.

Para finalizar, tenho que recomendar este titulo a todos que gostam de anime, jogos, e beat´em´ups isto porque é sem dúvida um dos melhores jogos que já vi e joguei em toda a minha vida.

Autor:António Silva

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