Por detrás de um Sony Vaio RA-72PS, um Power Mac G5 e um telemóvel Docomo SH902i, esconde-se um dos nomes mais conhecidos do paronara mangá da actualidade, Akamatsu Ken naceu em Nagoya (Província de Aichi) em 1968 e é responsável por um dos titulos mais consumidos nos ultimos tempos, Love Hina.
Antes de atingir o estrelato, Akamatsu formou-se em literatura na Universidade de Chuuou. Na altura também tinha os seus artistas preferidos do qual reconhece que a sua obra foi bastante influenciada por alguns desses autores como é o caso de Takahashi Rumiko (autora de títulos como por exemplo: Ranma 1/2 ou mais recentemente Inu Yasha) ou Egawa Tatsuya (Golden Boy). Outra das suas fontes de inspiração é o mundo dos jogos e em especial Street Fighter (como habitualmente comenta nas contracapas dos seus mangá), motivo pelo qual aparecem raparigas lutadoras nas suas obras e inclusívé no inicio da sua carreira desenhou alguns doujinshis (fanzines) de uma das personagens mais populares da saga da Capcom, Chun-li.
Mas foi com a vencedora história “Hito Natsu, no KIDS Game” (titulo em português, Um jogo de crianças para o verão) em 1993 que o seu nome começou a aparecer nos escaparates depois de ter vencido a edição 50ª da revista semanal Weekly Shonen Magazine. Mais tarde em 1994 lança “AI ga Tomaranai” (O amor não para), um mangá de 9 volumes e pouco tempo publica um mangá intitulado Itsudatte my Santa! (O meu Pai Natal para sempre!).
É no ano de 1998 e já como profissional que Akamatsu Ken começa a publicar o seu maior êxito, Love Hina, que conta a história de um jovem estudante que tenta entrar na maior universidade do Japão enquanto trabalha numa residência feminina. Uma história que demorou 4 anos a terminar e que rendeu 14 volumes e rapidamente atingiu a popularidade pelos fãs de anime e mangá do mundo inteiro.
Misturando dois ingredientes explosivos para qualquer fã de anime, o fanservice e os universos mágicos (uma mistura de Love Hina com Harry Potter) , Akamatsu cria o seu novo mangá em 2003, “Mahou Sensei Negima! – Magister Negi Magi”, que também teve uma versão animada que teve 26 episódios e mais uns especiais, mas a versão mangá ainda está a ser lançada no Japão.
Escrito por: Fernando Ferreira