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Toyo Ito

Nascido em Seul (Coreia do Sul) durante o período da intervenção japonesa, Toyo Oda Ito, mais conhecido por Toyo Ito tinha como sonho ser jogador de baseball, mas quando entrou na universidade a sua admiração passou para a arquitectura. Terminou o curso na Universidade Nacional de Tóquio em 1965.


Trabalhou durante 4 anos no atelier “Kiyonori Kikutake Architects and Associates”, e depois decide abrir o seu próprio estúdio “Urbot” (palvra aglitinada de Urban e Robot) em 1971 também na capital japonesa. Em 1979, muda o nome do seu atlier para Toyo Ito & Associates, Architects. Esta mudança abre-lhe novas portas e uma grande expansão e difusão internacional.

Dos seus primeiros trabalhos destacam-se a vivenda em Tóquio do arquitecto que a apelidou de “Silver Hut” de 1984, e o mobiliário que foi criado com outra das arquitectas importantes do Japão, Kazuyo Sejima. O seu trabalho explorou a imagem física de uma cidade da era digital como são os casos da “Torre dos Ventos” em Yokoama de 1986 e o “Ovo dos Ventos” em Tóquio de 1991, marcos interactivos do domínio público, cujo o cujo desenho resulta do seu desejo de representar um mundo electrónico invisível paralelo ao ambiente físico. Tal como explica nos textos “O Jardim dos Microchips”, a experiência urbana própria da cidade contêmporanea que acontece em dois espaços de referência. Um espaço físico convencional e um conjunto de espaços virtuais…

O espaço físico cumpre antes de mais a função de dar acesso ao espaço ou espaços virtuais. Muitos dos seus trabalhos procuram dissolver o mundo físico com o virtual. Durante mais de 30 anos de arquitectura Toyo Ito criou alguns dos edifícios mais importantes e bonitos no Japão e no resto do mundo.

A sua obra mais importante é a Mediateca de Sendai onde Toyo Ito explora as estructuras de conexão e produção do actual conhecimento num suporte que procura a integração estrutural, com um tratamento original aos suportes verticais, os quais pretendem ter a aparência de um vegetal dentro de um meio aquático.

O resultado de tanto talento e esforço está sendo recompensado em seus grandes prêmios. Os principais deles são:

– Prémio japonês pelo projecto “Silver Hut” em 1986
– 33º Prémio de Arte pelo Museu Municipal de Yatsushiro em 1992
– Prémio da União dos Arquitetos na Bulgária em 1997
– Prémio japonês em 1997 dado pelo Ministro da Educação
– Prémio da Academia Americana da Artes e Letras em 2000
– Prémio de melhor designer japonês em 2001


Recentemente esteve em Coimbra (Portugal) a convite da Câmara Municipal da cidade para criar um projecto de reabilitação do Jardim da Sereia. Actualmente divide a sua paixão da arquitectura onde é considerado um dos arquitectos mais inovadores e influentes do mundo com a música clássica japonesa com especial destaque para o compositor Takemitsu Toru e a prática do golf.

Autor: Fernando Ferreira

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