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TOKYOPOP fecha escritórios e publicações nos US

A editora de manga e OEL  norte-americana TOKYOPOP, anteriormente denominada por Mixx e fundada em 1997, anunciou no dia 15 que iria fechar as operações no seu escritório de Los Angeles, assim como interromper as publicações no mercado Norte Americano. A empresa vai continuar a existir no mercado europeu e global, através do escritório em Hamburgo, onde irá gerir o seu portfólio de licenças e projectos de filme e televisão, assim como a continuação das publicações de manga em alemão. A seguinte mensagem foi deixada pelo fundador da empresa, Stu Levy:

Cara comunidade TOKYOPOP:

No distante ano de 1997, comprometemos-nos a trazer uma forma desconhecida de entretenimento Japonês às costas americanas. Originalmente chamei à nossa pequena companhia “Mixx”, uma mistura de entretenimento, mistura de media, e mistura de culturas, O meu sonho era construir uma ponte entre o Japão e a América, através das incrivel histórias que descobri como um estudante em Tokyo.

Começando apenas com quatro títulos — Parasyte, Ice Blade, Magic Knight Rayearth e claro, Sailor Moon — lançámos a MixxZine, numa tentativa de introduzir este genero a raparigas. Estas quatro séries estabeleçeram as bases para o que eventualmente se tornaria a TOKYOPOP e a Revolução Manga.

Pelos anos fora, explorei várias variações da cultura manga – “OEL” manga, “Cine-Manga”, livros para crianças a que chamámos “Manga Capters”, a Bíblia Ghotic-Lolita, manwha Koreana (que na altura ainda denominamos por “manga”), bandas sonoras de video-jogos, filmes e documentários, anime e uma variedade de merchandising. Algumas destas coisas funcionaram, algumas não –  mas a melhor parte desta jornada foi a oportunidade de trabalhar com alguma das pessoas mais talentosas e criativas que alguma vez conheci.

Muitos de voçês permitiram-me a indulgência de não só produzir trabalhos, mas também em arriscar e criar algo por mim próprio. Aprendi que é muito mais fácil de criticar outros que é criar a partir do nada – mas ao fazer isso, o processo ensinou-me como melhor comunicar com os autores.

Catorze anos mais tarde, estou a poisar as minhas armas. Juntos, a comunidade lutou a boa luta, e o  resultado foi que a Revolução Manga foi ganha – manga é agora uma parte ubíqua da cultura pop global. Sinto-me orgulhoso do que nós conseguimos – e do incrível grupo de fãs apaixonados que servimos ao longo dos tempos (meus camaradas revolucionários!).

Durante anos o Japão foi a minha segunda casa, e eu dediquei muito da minha carreira a trazer o meu amor do Japão ao mundo – e espero que, à minha maneira, possa dar de volta à cultura que tanta alegria me trouxe.

Para terminar, quero simplesmente agradecer a todos vós – os nossos talentosos criadores de todos os cantos do mundo, os nossos pacientes e compreensivos parceiros de negócio e clientes,  a nossa incrívelmente dedicada equipa da TOKYOPOP – a tempo inteiro, parcial, freelancers e estagiários, e claro os maiores fãs em todo o mundo. Juntos nós conseguimos trazer manga à América do Norte e além.

Arigatougozaimasu!!

Uma das razões citadas para esta decisão, fora uma desaceleração global das vendas de manga, parece ser a falta de pagamento ás editoras da cadeira de livrarias Borders, um dos maiores canais de distribuição de manga nos Estados Unidos e um dos primeiros parceiros da Tokyopop.

One comment
  1. t3tsuo

    Já se esperava depois de termos visto a enorme queda de vendas e os títulos duvidosos que a TokyoPop andava a lançar.
    Resta agora esperar que a Viz não vá pelo mesmo caminho ^_^;

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