Segundo a informação que encontrei, data o trailer deste anime de 2007, sendo o anime em si muito mais recente e suportado por um projeto em Kickstarter que em 2015 atinge o seu objetivo financeiro para ser produzido.
A premissa de Culoboccoro (コルボッコロ) é muito interessante, bem como o seu universo. A acção passa-se numa Ásia um pouco futurista, com alguns aspectos de steampunk apropriados à geografia do local. Uma princesa de nome Suzu gostaria de ter mais liberdade para ver como vivem as pessoas, portanto vai até uma zona proibida onde encontra uma semente. Essa semente, depois de regada, transforma-se no bicharoco verde, o mesmo que dá nome a este anime. E juntos viverão uma aventura.
Tendo isto em conta, devo dizer que o principal problema deste anime é precisamente o seu universo. é demasiado grande, complexo e interessante para ser explorado num filme de apenas 26 minutos! Dá vontade de ver mais, saber mais e, talvez, ter uma season inteira de tudo isto. 🙂
A animação é bastante simples (a equipa era, também, bastante pequena), mas faz um uso bastante curioso de texturas, quer nos designs quer nos cenários altamente detalhados que são muito bem pensados e apropriados ao mundo em que estamos.
Kenji Itoso (Kotonakare Hero Gingerman e Santa Company) é como um homem dos sete ofícios. Ele é produtor, realizador, argumentista e animador no projeto, com o Kenji Studio a fornecer o suporte de produção. Nas vozes teremos a atriz Emiri Kato (Soul Eater, Fate / kaleid liner Prisma Illya) que desempenha um papel duplo como os principais personagens Suzu e Coluboccoro, Kouki Miyata (Free! Eternal Summer, Yowamushi Pedal) fornece a voz de Suika e Kunihiro Kawamoto (Naruto, D-Gray Man) é Manpuku.
Musicalmente não temos nada a apontar, mas fica a nota para a excelente animação do tema de encerramento “Tōi Hito” (遠い人) interpretado por Hanami.
Coluboccoro foi criado para fazer parte do evento Anime Innovation Tokyo, e que acabou em 2011 por vencer o grande prémio do Creative Market Tokyo mesmo antes de atingir a sua versão final.
Escrito por: Carol Louve