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Darker Than Black

Existem muitos tipos de histórias futuristas, e dentro dessas histórias também há outras histórias de gente que ganha poderes e habilidades especiais sem sabermos como e porquê.

Na capital japonesa aparece um território anormal e estranho a que dão o nome de Hell’s Gate (Portão do Inferno), e que altera o skyline da cidade. Os corpos celestiais desapareceram e são substituídos por estrelas falsas que correspondem àqueles com poderes especiais. No entanto ganhar esses poderes especiais tem um custo, a perda das emoções humanas e da empatia. São indivíduos capazes de matar a sangue frio, conhecidos como “Contractors” e são mantidos em segredo da população. As várias nações mundiais usam os “Contractors” como espiões e agentes, muitas vezes resultando em batalhas violentas por informação.


A série Darker than Black (Kuro no Keiyakusha na versão original) foi criada por Tensai Okamura e pelos Estúdios Bones e é composta por 25 episódios mais 1 exclusivamente para a edição em DVD e que não tem qualquer ligação com os episódios da série. Estreou no Japão a 5 de Abril de 2007 pelo MBS (Mainichi Broadcasting System), TBS (Tokyo Broadcasting System) e estações afiliadas. Foi estreada na televisão por satélite no Japão em Animax em Maio de 2007.

O formato desta série é apresentado em pequenos arcos de dois episódios e que aos poucos se vão juntando e completando um puzzle à medida em que vamos conhecendo os diversos personagens. Esta forma de contar a história é um pouco arriscada, mas funciona ao não deixar-nos colados muito tempo com respostas rápidas para situações concretas e indo revelando paulatinamente mais detalhes sobre a principal história.

Tanto os personagens principais como os secundários são bem construídos ao longo dos vários arcos durante a série. A trama de espionagem e contra-espionagem com estes agentes com poderes é bastante interessante com o passar dos episódios. Os aspectos ténicos tanto de animação como a banda sonora estão impecáveis.


A banda sonora de Darker Than Black é um ponto forte nesta série. Foram feitos dois temas de abertura que ficaram a cargo de duas bandas de “visual-kei”: Abingdon Boys School interpretam “HOWLING” ao longo dos primeiros 14 episódios e os restantes ficam a cargo dos An Cafe com o tema “Kakusei Heroism ~The Hero Without A Name~”. Também o tema de encerramento foi dividido para duas bandas estas mais inseridas no estilo jpop/rock, os primeiros episódios ficaram com a voz de Rie fu com “Tsukiakari” e terminaram a série os HIGH and MIGHTY COLOR com “Dreams”. Para não me alongar mais na música da série digo que a OST é da responsabilidade de Yoko Kanno, um nome que dispensa aprensentações e que é sinónimo de qualidade.

Por causa da série ter este formato com arcos de história o número de personagens aumenta significativamente, por isso a equipa de seiyuu é demasiada extensa para estarmos a apresentá-la mas ficam alguns nomes de referência: Hidenobu Kiuchi (Hei) e deu voz a Shiro em Rurouni Kenshin; Nana Mizuki (Misaki Kirihara) deu voz também a Hinata Hyuuga em Naruto ou Masaru Ikeda (Huang) um veterano da dobragem em animações e que participou em séries como “As Aventuras de Tom Sawyer” ou “Conan, O rapaz do Futuro”.


No entanto, existe um aspecto que pode desiludir a alguns fãs, em algumas situações não são explicados alguns detalhes que são importantes para o avançar da história e a meio da série assistimos alguns altos e baixos de argumentos podendo levar a alguns fãs perderem o interesse.

Mesmo assim, Darker than Black é recomendável para os que procuram um bom e decente argumento de ficção-científica com algum mistério e espionagem.

Autor: Fernando Ferreira

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