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Hal

Esta noite tive tempo para um filme. Fui à minha infinita lista de filmes e escolhi um aleatoriamente. Este foi a vítima que saiu no sorteio. Hal é um filme que surpreende, mas sobre o qual não deixo de ter uma opinião neutra.

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Existe um casal, Hal e Kurumi. Hal morre num acidente de avião e, para curar a depressão de Kurumi, um robot é enviado para o substituir. Assim o filme fala do redescobrir do amor, através de um detalhe muito bonito e romântico: mensagens em cubos de rubik. Há uma surpreendente reviravolta no final, que vem a provar o meu ponto de vista do filme falar sobre o perdão e sobre a descoberta do que se pode fazer para melhorar numa relação. Mas não o vou contar, porque se não o souberem é muito mais interessante.

No entanto, o filme tem muitas coisas que se sobrepõem e que acabam por retirar o foco. Além do mais, sente-se a necessidade de uma explicação mais detalhada sobre o trabalho da tecnologia neste universo e da relação humano-robótica. Esta poderia ter sido melhor explorada, o que tornaria o filme em algo mais virado para a ficção-científica e menos para o romance. Por isso, por um lado, até foi bom que deixassem os dados tecnológicos sossegados, pois assim puderam dedicar-se mais à relação Hal-Kurumi.

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A arte é moderna e está cuidada, mas não é nada de extraordinário. O CG (Computação Grafica) está bem integrado e mal se nota. Além disso, o seu uso é interessante, em especial nas cenas de luz e cor.

Musicalmente, a banda sonora do filme é fraca apesar de ter sido composta por Michuru Oshima, um nome que está ligado a bandas sonoras de alguns animes de sucesso como por exemplo: Fullmetal Alchemist (2003) Hana Yori Dango (1996). Os vários temas que escutamos ao longo do filme não trazem nem acrescentam nada ao ambiente da longa metragem, mas cumprem o seu papel.

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Hal (ハル, leia-se Haru) foi realizado no ano passado por Ryōtarō Makihara e produzido pelos estúdios Wit Studio, responsáveis por animações como Hōzuki no Reitetsu e série de momento do Japão, Shingeki no Kyojin (Attack on Titan).

Apesar de não ser um filme obrigatório de se ver, Hal é uma boa alternativa para quem quer passar 60 minutos encostado ao aquecedor, enquanto nos esforçamos por pensar que é Verão.

Escrito por: Carol Louve

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