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Lemon Angel Project

Estamos em 2017 e Tomo Minaguchi, a protagonista de cabelos azuis acabou de entrar no liceu Hakuou, tal como prometeu à sua amiga Yui Kono, após saber que esta estava a fazer uma música com a ex-lider da “idol band” Lemon Angel, a arrogante Miki Suwa.

Quando Tomo encontra Miki a tocar piano depois das aulas, a relação entre as duas azeda bastante, devido à ingenuidade da protagonista e ao simples facto de não se calar.

Mais tarde, nesse mesmo dia, Tomo é perseguida por um agente musical, Ryota Kogure, que lhe pede para entrar numa audição que estão a realizar para trazer de volta as Lemon Angel. Revela também que está a fazer isso para juntamente com Yui e que ambos estão a tentar criar uma música que fique no ouvido e na memória das pessoas durante muito tempo. A pobre rapariga acaba por recusar, mas não consegue evitar e mete-se noutro sarilho. É então convencida a ir à audição, onde encontra amizade e rivalidade (à semelhança de alguns concursos que vemos na nossa televisão) entre as várias raparigas presentes. Tudo isto, para conseguir um lugar na banda.

A produção deste anime ficou a cargo do conhecido estúdio RADIX, que foi responsável por séries como Haibane Renmei e os OVA de Sakura Taisen. Com Lemon Angel Project, os cuidados são redobrados porque é uma série onde a dança e a sincronização com a voz requerem um maior cuidado, não querendo dizer que os trabalhos anteriores são de menor qualidade. Com a realização do novato Daisuke Chiba e “chara design” de Yukari Watanabe (Niea_7 e Pretear), o anime consegue um ambiente muito colorido e calmo, por vezes um pouco iluminado demais. A banda sonora foi totamente escolhida pela produtora Avex Mode, que tratou de procurar as três vozes para cantar o tema de abertura e de encerramento e parece que a aposta não foi bem ganha… duas das escolhidas eram “caloiras”… e isso nota-se quando ouvimos as músicas.

Á parte da “seiyuu” de Tomo, que estreia esta função nesta série, o resto das vozes tem uma qualidade duvidosa e que de certa forma, repele algumas personagens. No entanto, ainda podemos encontrar alguns elementos bastante profissionais e conhecidos, como o mítico “seiyuu” Takehito Koyasu, mais conhecido pela comunidade portuguesa como Illpallazo-sama.

Esquecendo então as vozes que serão uma cruz a carregar pela série, passemos à história típica, ou às personages esteriótipos da animação japonesa: a rapariga arrogante e convencida, a protagonista ingénua e irresponsável (sendo Tsukino Usagi – Sailor Moon um exemplo máximo), a gothic lolita, entre outras assombrações.

Claramente comercial, Lemon Angel Project é uma história simples que bem podia ter sido algo mais se seguisse o exemplo de clássicos mais séiros Kaikan Phrase. Poderá, eventualmente, ser poupada pelo delicioso artwork e ecchi que encontramos ao longos destes 13 episódios.

Autor: Sérgio Moço

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