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To Aru Majutsu no Index

Estava numa grande expectativa para ver este anime, pois tinha ouvido falar tanto dele. Um desapontamento absoluto. Um anime que tem tudo e não oferece nada.

Tudo… Que tudo? Tem uma história que promete acção sem parar, como as pessoas gostam (eu não sou uma delas, apesar de tudo). Tem todos os estereótipos de personagens para se escolher. Mas a resolução é infeliz e o resultado final é um anime sem qualquer tipo de conteúdo.

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A premissa promete-nos um debate: ciência versus religião. Numa cidade em que oitenta por cento dos habitantes são estudantes, existem vários graus de poder científico, “espers” de 0 a 5. Lutarão uns contra os outros, como é evidente. Mas eis que aparece uma freira que é uma biblioteca de livros proibidos. Por razão cientificamente palerma, se não lhe apagarem a memória de tantos em tantos anos ela morre. Enfim. Prometem-nos um debate. Não temos debate nenhum. Apenas lutas contra o tal inimigo (cantar isto com voz de navegante da lua, por favor).

E as lutas não têm grande graça. O personagem principal é um incapaz mas tem o fascinante poder de anular todos os poderes “esperianos” com uma das suas mãos, esquerda ou direita já não me lembro. Assim, as lutas resumem-se a “eu ataco-te, tu defendes-te” e pouco mais.

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Aparentemente os valores de produção até eram bastante elevados para esta série, basta sabermos que o estúdio que produziu a série foi a J.C.Staff (Shoujo Kakumei Utena, Nodame Cantabile, Bakuman), mas… não se nota. Porque as cores estão esbatidas, o “chara design” é vulgares e a acção/animação não tem nada de extraordinário.

To Aru Majatsu no Index é baseado numa “light novel” escrita por Kazuma Kamachi e ilustrada por Kiyotaka Haimura. Foi adaptada para anime numa série de 24 episódios e teve a sua transmissão nos canais televisivos entre 4 de Outubro de 2008 e 19 de Março de 2009. No ano seguinte a série recebe um spin-off chamado Toaru Kagaku no Railgun, que centra o enredo na personagem Misaka.

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Mas voltemos ao que isto nos tinha prometido: personagens de todos os tamanhos e feitios. Temos freiras, temos lolis, temos tsunderes, temos ganguros lolitas (se imaginassem a falta de sentido que isto faz em termos de moda…), temos de tudo um pouco. Mas ninguém se desfaz do seu estereótipo e vai para além dele. Inimigos? Todos muito maus, com certeza. Mas razões profundas por detrás das suas acções? Ou das de qualquer personagem, diga-se… Nada. Rien de rien.

E a música? Nem se dá por ela. Não é boa nem má, nem se nota. Não adiciona nada, não tira nada, existir ou não parece ser indiferente.

Em suma, tanta excitação para nada. A ver só em última escolha…

Escrito por: Carol Louve

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