A edição deste ano do Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa, mais conhecido por MOTELx começa no dia 7 e termina no dia 14 de Setembro e realiza-se no Cinema São Jorge. Este ano 14ª Edição traz 5 filmes japoneses, sendo quatro deles longas metragens e o outro uma curta.
Deixamos uma pequena informação para os filmes que poderão ver no Motel/x:
A Beast in Love, de Koji Shiraishi
Chuya, um jovem com um passado negro e misterioso, é maltratado e abusado pelo patrão e pelos colegas. A colega Shiori convence-o a fugirem juntos para outra cidade. Encontram-se à tarde num bar sem clientes, mas as coisas não correrão como esperado. Chuya teme ser morto às mãos do patrão, ou asfixiado pela afeição de um estranho e ameaçador travesti. “A Beast in Love” é uma pérola negra e violenta pela mão de Koji Shiraishi, um prolífero veterano do cinema de terror nipónico, autor de títulos tendencialmente alternativos ou de baixo orçamento como “Noroi: The Curse” (2005) ou “Grotesque” (2009), banido no Reino Unido devido à violência extrema. “Sadako vs. Kayako” (MOTELX 2016) é o seu filme mais popular.
First Love, de Takashi Miike
Depois de sair com más notícias de uma visita ao médico, o jovem pugilista Leo cruza-se com Mónica, uma call girl viciada em drogas e obrigada a trabalhar para a yakuza para pagar as dívidas do pai. A piorar a situação, ao longo da noite, os dois irão ser obrigados a lutar pela vida, contra uma tríade chinesa, polícias corruptos e assassinos.Takashi Miike, o prolífico realizador japonês e um dos maiores favoritos dos festivais de cinema de género desde meados da década de 1990, volta ao estilo hiperbólico que o tornou famoso, com uma mistura explosiva de drogas, sangue e gore, humor negro e, claro, amor. Tendo estreado na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, esta será, aparentemente, a 104.ª longa-metragem do realizador.
Dancing Mary, de Sabu
Kenji é um jovem trabalhador camarário. Ele é o membro mais jovem da equipa do projeto para a construção de um grande centro comercial, mas a equipa enfrenta um grande problema. Para construir, é necessário demolir um antigo salão de dança. Mas todos os esforços para destruí-lo foram impedidos por algum poder misterioso. Há rumores de que este salão está amaldiçoado. A equipa contratou exorcistas, mas nenhum deles conseguiu eliminar o poder maligno. Contemporâneo de Miike, Nakata ou Tsukamoto, Sabu (Hiroyuki Tanaka) tem construído uma carreira tão original e desconcertante como os seus pares e é presença regular nos grandes festivais de cinema mundiais. “Dancing Mary” é um cocktail de assombrações, crítica social, fantasia yakuza e romance.
Signal 100, de Lisa Tabeka
Um grupo de estudantes do secundário é forçado a jogar um jogo em que são hipnotizados para cometerem suicídio assim que recebem uma ordem desconhecida. 100 sinais, que consistem em comportamentos comuns, como chorar e rir, farão com que os estudantes hipnotizados cometam suicídio. Se ninguém está a salvo de uma morte súbita, como podem eles evitar o seu destino? Rena Kashimura, com o seu forte sentido de justiça, tenta evitar esse destino fatídico. O filme é baseado na manga “Signal 100”, escrita por Arata Miyatsuki e ilustrada por Shigure Kondo, onde, sob o medo da morte, os estudantes se envolvem num jogo mortal. “Signal 100” remete para o universo cinematográfico de “Battle Royale”, a obra-prima japonesa de Kinji Fukasaku.
Just a Guy, de Shoko Hara
Animação documental sobre o amor. O nome dele era Richard Ramirez. Ele era um assassino em série e um violador que recebeu uma sentença de morte pelos seus crimes. Mas esta não é outra história sobre um psicopata e o seu passado aterrorizante e brutal. É uma história sobre as mulheres que eram fascinadas por ele e com quem ele mantinha uma correspondência íntima que, em alguns casos, foi além de apenas escrever cartas.
Para saberem os horários das sessões destes filmes, basta visitar o site em:
https://www.motelx.org/download-horarios-pdf