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Wild Zero

Ace (Masashi Endô) é um jovem que aspira ser uma estrela de rock e que idolatra a banda psychobilly Guitar Wolf, em especial o líder da banda e segue-os para toda a parte onde eles façam concertos. Durante um concerto Ace assiste a uma discussão entre a banda e o manager gay na sala de espectáculos.


A sua valente participação na discussão é suficiente para que o vocalista dos Guitar Wolf o considere irmão de sangue, e oferece-lhe um apito para que ele possa pedir ajuda sempre que precise.

A partir daqui tudo é “rock’n’roll”, muitas sem fazer qualquer sentido: extraterrestres invadem a Terra, para transformar a população em zombies e uma jovem atraente trabalha para a Yakuza faz cosplay de Lara Croft são alguns das situações que encontraremos no filme.

No meio de toda esta loucura, Ace encontra o amor quando conhece Tobio, uma “estranha” rapariga que salva numas bombas de gasolina.

Tetsuro Takeuchi traz-nos 98 minutos de uma total de demência repleto de humor, situações absurdos, zombies à lá Romero e muito “roku an roru” como diz o vocalista dos Guitar Wolf. Encontramos todos os estereotipos dos filmes de serie B dos anos 60, 70 e 80.

Os próprios Guitar Wolf juntamente com outros grupos de punk/psycho japoneses e ainda os norte-americanos Bikini Kill dão a música para esta banda sonora. Para quem não sabe quem são os Guitar Wolf convém apresentá-los com a devida vénia.


O power-trio japonês de rock’n’roll formados em 1987 e composto por Seiji ou “Guitar Wolf” (guitarra e voz), Hideaki ou “Bass Wolf” (baixo e voz) e Toru “Drum Wolf” (bateria) notabilizou-se quer no Japão quer no Ocidente pelas suas actuações e atitudes explosivas parecidas.

Wild Zero é filme completamente louco e recomendado para quem gosta de séries B acelerados, disparatados, e com muito gore.
Resumindo, Wild Zero é “roku an roru”.

Autor: Fernando Ferreira

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