De um momento para o outro a ilha de Fukuoka tornou-se conhecida mundialmente. O motivo foi as constantes viagens à ilha de Fukuoka, nome virtual de um japonês amante da fotografia e de gatos. Diz que prefere fotografar do que falar, mas mesmo assim conseguimos “roubar” algumas respostas para o ClubOtaku.
Quem é Fubirai?
Esse é o nome que uso para a internet. O meu nome verdadeiro é Tsuyoshi Hourai.
Quando é que sentiste que podias fazer uma carreira na fotografia? Podes descrever o teu dia como fotografo.
Nunca pensei na fotografia como carreira. A fotografia para mim é apenas um hobby. Eu sou um simples amador que gosta de fotografia.
É este o teu primeiro trabalho levado mais a sério?
Não sei. Eu gosto de gatos e por isso tirei-lhes fotos. Foi apenas isso que fiz e que quis fazer com estas fotos.
Foste diariamente a Fukuoka durante 5 anos, ganhaste ou tiveste que abdicar de alguma coisa?
Nada foi ganho, nem perdi nada… O que aconteceu durante estes 5 anos foi que muitos gatos passaram por mim, olhavam para mim e depois iam embora. Eu apenas tirava-lhes fotografias.
Para futuros trabalhos, pensas seguir este mesmo caminho de comprometimento ao longo dos 5 anos que passaste em Fukuoka?
O meu objectivo no futuro é continuar a fotografar e se possível que os meus “modelos” sejam os gatos.
Tens gatos? Se sim, conta-nos como é ele.
Sim tenho. Encontrei um em 2010 junto ao meu carro e adoptei-o. Desde que vivemos juntos ele protege-me.
Além da fotografia tens outros hobbies?
Sim já tive, mas presentemente o único hobby que tenho é a fotografia. Podem ver o meu “trabalho” no meu site em http://d.hatena.ne.jp/fubirai/
Para terminarmos esta entrevista uma última pergunta. Qual seria o teu projecto fotográfico de sonho?
Nunca pensei nisso, mas tenho a certeza que teria que ter gatos. Penso que as pessoas são mais afortunadas se tiverem gatos. Por isso talvez seja juntar pessoas com gatos.
Alguma mensagem para os nossos leitores?
Os gatos são excelentes companheiros, por isso sejam pessoas felizes para que os gatos também o sejam. Se os gatos estão felizes as pessoas também estarão.
Entrevista realizada por: Fernando Ferreira