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Dengeki Daisy

Todos nós (ou maioria) estamos habituados a shoujos (nome dado à banda desenhada japonesa mais direccionada para o público feminino jovem), muitos os chamam de clichés, outros não gostam, outros adoram. Verdade seja dita, raros são aqueles que não acabam da maneira comum ou que os leitores esperam… Mas digamos, nós que gostamos queremos que acabem como esperamos.

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Dengeki Daisy é daqueles shoujos que seguem um rumo de história ligeiramente diferente do “rapariga conhece rapaz popular”. Escrito por Kyousuke Motomi, uma mangaka que usa um pseudónimo masculino e se auto retrata como um velho.

Neste caso temos Teru, uma rapariga de 16 anos que perdeu o irmão, a única família que lhe restava, ainda em criança este deixou-lhe um telemóvel apenas com um contacto, Daisy. Desde então, aconselhada pelo irmão, Teru tem-se apoiado na troca de mensagens com Daisy, tornando-se na sua fonte de força. Sim esta parte pode parecer um bocado estranha, o irmão deixa a irmã ao cuidado de um estranho que nem se digna a apresentar; mas já sabemos que nestas histórias há sempre algo um pouco mais fora do ético.
Um dia por causa de uns delinquentes da escola Teru parte uma janela e apanha o castigo de fazer serviço comunitário na escola.

Aí fica como servente de Kurosaki, o contínuo de 24 anos, alto e louro (sim, eu precisava de referir isto). Depois do frequente contacto, ela começa a pensar se Daisy não estará mais perto do que ela esperaria…

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A partir daqui parte-se para uma história cómica, dramática, romântica, com acção. Motomi conseguiu colocar um pouco de tudo nesta mangá, claro que com grande foco para a comédia. Que na minha humilde opinião não é daquela comédia chata, consegue sempre surpreendemos.

As personagens foram bem construídas, apesar de termos ficado com alguns mistérios por resolver, que a autora faz questão de ir esclarecendo, pois responde a questões de fãs. A heroína tem os seus pontos fortes e pontos fracos, diga-se que há uma evolução de maturidade que ela já tinha, mas ao mesmo tempo torna-se a típica heroína chata em determinadas situações. A história é feita a construir todo um passado que nos leva a um mundo de hackers, vilões e mortes que envolvem os nossos protagonistas.
O estilo de desenho da mangaka é bastante claro, detalhado e que nos apela a seguir os seus trabalhos e que reconhecemos em qualquer altura.

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É um manga a ler, assim como foi Beast Master (apenas com 2 volumes) e será QQ Sweeper (que é sobre limpezas, não se riam, temos mesmo um especialista em limpezas e métodos de como limpar, mas isto fica para outra altura).

Amantes de shoujos e não fãs de shoujos, fiquem com esta sugestão.

Escrito por: Vicky Duarte

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