Surgem todos os dias novos escritores e mangakas no Japão, e Age Nasuo é um desses exemplos que começou a aparecer no mundo editorial e na mira dos fãs de banda desenhada japonesa. Com o apoio do PROJECT COMUC (projecto da Shonen Jump+ com a Avex Entertainment que tem como objectivo unir mangakas a músicos).
É com este novo apoio que Age Nasuo lança o seu primeiro mangá, no formato de one-shot, dando assim um passo em frente na sua carreira… ou talvez dois, visto que conseguiu a colaboração de DUSTCELL (banda composta por EMA e Misumi), e assim juntou o mangá a uma música com direito a MV (Music Video).
Happy Happy Endorphin (ハッピーハッピーエンドルフィン) é um mangá shounen, ou seja, para um maioritariamente juvenil masculino n com drama e monstros à mistura, óptimo para fãs de uma leitura rápida e simples, mas com um enredo bastante intrigante e imprevisível.
O mangá relata-nos como tem sido a vida do protagonista Shou, um rapaz reservado, que mostra estar sempre alegre, mesmo depois de ter ganho o poder de ver monstros ao seu redor. Algum tempo depois decide ir de malas e bagagens para Yokohame. Durante este período o jovem fica meses longe da sua melhor amiga de infância Hina Satou, mas quis o destino ou não que se voltassem a encontrar num momento inesperado.
E quando este encontre acontece Shou deixa finalmente a sua faceta reservada de lado, e conversa com ela sobre estes últimos temos e sobre o “poder” que tem de ver monstros. Definitivamente não era este o futuro que Shou imaginava.
O design de Age Nasuo é bastante cativante e o “chara design” são atraentes e conseguem exprimir bastante os diferentes sentimentos e emoções. Apesar de ser um desenho simples e sem grandes pormenores, a arte de cumpre a sua função contar uma boa história cheia de monstros, coisas assustadoras e com umas pitadas de “emo”.
Como referimos no ínicio deste artigo, este one-shot faz parte da nova parceria entre a Shonen Jump+ com a Avex Entertainment. O resultado é um mangá e um vídeo clip. O tema chama-se ANTIHERO é da banda DUSTCELL e está disponível no YouTube. Podem ouvi-la aqui:
Escrito por: André Martins