Depois de já termos visto a versão Mangaverse dos Avengers é hora de dar uma vista de olhos na dos X-Men. A versão manga dos populares mutantes da Marvel fez a sua estréia nas páginas do one-shot, Mangaverse: X-Men, corria o ano de 2002.
Como no comic original também aqui vemos o grupo a lutar pelos direitos dos mutantes, contudo, os X-Men aqui apresentados são mais samurais sem mestre do que os típicos super-heróis norte-americanos.
O grupo é constituído por um verdadeiramente ciclópico Cyclops, pelo Wolverine, que nesta versão tem um braço biónico e um conjunto de garras energéticas, pela poderosa Jean Grey, pela Rogue, aqui com cabelo verde à la She-Hulk, pela New Mutant, Moonstar, e finalmente pela senhora do clima, Storm. Esta última, a líder destes X-Men, é apresentada como tendo sido uma bruxa.
Na companhia de Amanda Stefton, Storm acidentalmente invocou um perigoso demónio, Magnus, que será o primeiro adversário dos X-Men, juntamente com o grupo de mutantes malignos que dão pelo nome de Azure. Curiosamente, destes Azure fazem parte o Beast e o Nightcrawler, ambos membros dos X-Men no universo Marvel tradicional.
Após a vitória sobre Magnus, que viu Rogue absorver parte dos poderes de Jean tendo em vista a obtenção desse mesmo objectivo, o grupo irá regressar na mini-série, X-Men: Ronin, em 2003. Sem Moonstar e Rogue, substituídos pela ninja telepática Psylocke e pelo velho mestre Toad, os X-Men irão ter que se haver com múltiplas ameaças que surgiram na figura do Hellfire Club (liderado por Xavier) e da Sentinel Force.
Esta será a derradeira aventura dos X-Men, uma vez que na mini-série de 2006, New Mangaverse: Rings of Fate, é revelado que apenas Wolverine sobreviveu a um violento ataque prepetuado pela Hand.
O one-shot foi escrito por C.B. Cebulski e desenhado por um duo composto pelos artistas Jeff Matsuda e A.J. Jothikumar. Por sua vez, a sequela de 2003 teve o argumento de J.Torres e contou com a arte interna de Makoto Nakatsuka, com as capas a ficarem ao encargo de Guru-eFX e Tommy Ohtsuka.
Escrito por: Ivo Silva